sábado, 1 de setembro de 2012

Zero no tsukaima 4 temporada

Na quarta temporada de Zero tsukaima coisas decisivas acontecem. Fiquei muito tentada a dizer que essa foi a melhor temporada, mais não posso mentir, amo tanto a primeira a segunda a terceira, não posso escolher, por fim amo todas as temporadas. Apenas a abertura que deixou um tanto a desejar, em comparação com a primeira e a segunda :)
A primeira temporada é super meiga e a abertura nem se fala, o inicio do romance e de toda a saga que ocorre.E a quarta é o fecho, o casamento deles, foi lindo e eu chorei.
 E alem do mais Zero no Tsukaima é considerada uma das melhores comédias românticas de todos os tempos.
Gente só lembrando, são quase meia noite e estou fazendo isso de cabeça entao posso não lembrar de muita coisa, mais podem apostar, ZNT é tdb, o melhor anime que eu já ví. Seguido por Shakugan no Shana :)

  • Os melhores momento de ZNT na quarta temporada - 
  Louise abre o portal e salva Saito




Saito beija Louise e fala que ela é a unica na vida dele e que a ama

  Louise e Siesta se abrem uma para outra, com medo não  se verem para lutar por Saito mais uma vez.



Louse e Saito prometem lutar para salvar o reino juntos, apesar de  um temer um ao outro.



Não consegui muitas fotos - pena. Mais outra parte linda é a dança entre eles. E quando eles prometem morrer juntos para que um não sofra com a morte do outro, WONNNNNNNNN.

Louse manda SAITO para o outro mundo e fecha o portal, para que ele não volte e morra na luta, ela arrisca sua vida - pois sem ele fica sem proteção - o reino e tudo só para que ele possa estar salvo, mesmo que ela nunca mais possa ve-lo. E ainda sorri para que a ultima coisa que ele se lembre dela seja seu sorriso :)



Saito consegue voltar e luta pelo reino, Louse abre um portal e vai para o caça junto com ele, para eles morrerem juntos caso não de certo.


 Eles derrotam a fera


Eles se casam :)



Na lua de mel, Louse abre um portal e eles vao para o mundo de SAITO. Ele mostra para ela seu mundo.





Saito vai com Louise até sua casa, cujo está desaparecido desde que foi na primeira temporada invocado por Louise, muito tempo.E eles fazem isso juntos. Chorei muito quando acabou.



Agora me resta achar outro anime tão bom. Mais ficaram para sempre na minha memório Louise e Saito e ZNT é claro, o melhor anime de todos. Chorando mt. WONNN

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Apresentação

Gente, oi primeiro né, OIII, está aki foi a apresentação na minha turma da escola, foi no festival de ingles, cheio de dança, musica, MONSTERS -nosso tema - espero que gostem ::)


terça-feira, 21 de agosto de 2012

OII

Bom... como começar.Primeiramente OI pq eu to muito sumida, mais com tantas coisa o blog ficou de lado. Uma pena. Mais vou tentar vir aqui sempre e postar alguma coisa, é que a ESCOLA e depois a preguiça são maiores que o meu tempo e minha força de vontade então... ja sabem como é.Mas estou de volta e NÃOTENTEMEMCASA-R

segunda-feira, 18 de junho de 2012

To muito poeta hoje :) aushuash

Aproveite o momento agora, porque amanha não o poderá viver novamente,
as pessoas que estão ao seu lado hoje, seus amigos, sua família, seus amores,
amanha não estarão mais, e tudo muda, tudo se renova, tudo se refaz.
O planeta forma uma nova volta, um novo ciclo, tudo se perde nas mudanças, e sobram apenas lembranças, de dias em que você sorriu e achou que fosse ser feliz para sempre.
O que te dava alegria vira choro, lagrimas, saudade, arrependimento.Até brigar faz falta, seu coração se esquece que tudo um dia foi alegria e se fecha, você passa a viver na sombra de algo que já foi, e começa inexplicavelmente uma inútil tentativa de reviver o já vivido :)
by: me

to poeta hj :)

Palavras não podem explicar,
o que apenas o coração pode sentir :)
by me :)

quarta-feira, 6 de junho de 2012

História, parte 1



 Capitulo 1
                Eu corria, mais não podia ver nada. Estava ofegante, meu coração palpitava, eu tinha medo, eu tinha muito medo.
                O que era aquilo?Um vulto?Um bicho?O que era aquilo?Pensei, estou com medo, que ódio, porque sou tão medrosa.                                                                                                                                                        Eu só queria ir para a luz, estar em um lugar seguro, com pessoas que eu conhecia. Eu caí, tropecei em um buraco, não era um buraco, era uma poça de água, estava chovendo?Como não percebi que a chuva ainda continuava a cair, estou mesmo cansada para não perceber, ou será o medo?                            
-Sarah?Cadê você?                                                                                                                                                     Foi tudo que eu consegui dizer, já havia tempo que tínhamos nos separado, já havia tempo, onde ela estava, estava segura?Sarah, onde você está?Ela estava mais calma?Já poderíamos conversar?
                Ouvi passos, alguém estava atrás de mim. Meu medo ficou ainda maior quando ouvi os paços atingirem a poça que passei a poucos minutos.Me desesperei, comecei a correr.Virei com toda velocidade que pude, as curvas daquele labirinto me deixavam zonza, não podia ver onde eu ia, tive medo de entrar em um caminho sem saída.                                                                                           Os passos ainda me seguiam, o chão estava em declive, e eu exausta.E em um instante fui com a lateral do rosto de encontro ao chão, minha bochecha queimou com a batida inesperada, minha testa latejou ao encontrar um calço solto, eu não consegui me erguer, havia torcido o pé.Eu estava morta agora.                                                                                                                                             Senti algo se aproximar, os passos paravam, deixei uma lagrima rolar, não queria morrer.Mais não senti dor, fora a que já estava sentindo, não fui apunhalada ou sabe Deus o que mais fariam.Não abri meu olhos.
                -Britha – ele me virou com força para si.Reconheci sua voz, mais não pude acreditar – Britha, olha para mim, por favor.
                Eu estava assustada de mais para abrir meus olhos. Mais os abri, precisava, precisava me sentir segura, precisava. Agarrei seu pescoço com meus braços, chorei de soluçar, finalmente tinha alguém que podia me proteger, que podia se colocar na minha frente.
                -Tive medo de ficar sozinha aqui para sempre, estou com medo, com muito medo. Quero ir para casa – desabafei chorando.
                -Está tudo bem, estou aqui. Sarah não deve estar longe. Nós vamos embora Britha, vamos embora – não pude evitar sorrir ao ouvir aquilo, queria tanto ir embora, e ir embora com ele, seria melhor ainda.
                Ele se levantou e esticou a mão para mim, mais não pude nem me levantar, a dor tomou conta do meu corpo. Porque não posso me levantar agora, porque eu não posso ir embora com ele agora, por quê?Por quê?

                -Não consigo me levantar e Sarah está ferida.
                -Precisamos achar Sarah, precisamos acha-la Britha, antes de ir.
                -Não consigo me levantar – repito mais desesperada ainda.
                Ele se abaixou, seu rosto estava muito próximo, queria telo ali, para todo o sempre. Ele piscou lentamente, respirou fundo. Tive medo que me achasse uma boba, por ter tanto medo.
                -Britha – ele fez uma pausa, como se ao dizer meu nome houvesse gastado todo seu fôlego. - Vou procurar Sarah e volto para...
                -Não! – gritei me ajeitando na grama áspera – Não!Não vai, não pode ir, não pode me deixar sozinha.
                -Deixe me terminar, Britha...
                -Não, por favor, não! – insisti mais uma vez.
                -Britha, eu não posso deixar a Sarah nesse estado aqui, mesmo depois de tudo, ela está machucada, não posso – senti meu coração queimar ao pensar que ele teria a chance de ter Sarah novamente. Ela não deve estar muito longe, ela não é tão ágil quanto você. Eu não vou demorar.
                -Não me deixa aqui, por favor – chorei mais um pouco. Ele me abraçou com muita força, mais sabia que não havia mudado de ideia. Ele me encostou no canto da parede afofada do labirinto, mais aquilo e nem nada que ele pudesse fazer me deixaria segura.
                -Eu vou voltar para você, eu prometo Britha – sei que estava chorando a essa altura, não suportei, não ao ouvir aquilo, já estava sensibilizada com tudo que estava ocorrendo – Britha, olha para mim, Britha!
                Olhei.
                -Vai ficar tudo bem, ninguém vai te machucar. Eu nunca vou deixar que lhe façam mal, nunca.
                Ele se levantou, ele estava indo. Minha pequena chance de vida estava indo, me senti apagando junto com o seu calor, junto com a sua presença.
                -Ei – consigo dizer antes que ele saísse de meu alcance, para sempre – Quando sairmos daqui... vai dizer a ela, tem que dizer a ela.
                -Direi antes de sairmos, direi antes de te ver novamente. Não devia ter esperado tanto, não vou esperar mais para te o que quero.
                -Vou te esperar então - falei forçando um sorriso, apesar da dor incondicional. Ele concordou com a cabeça e se foi. Se foi para sempre, assim como Sarah, assim como o resto de minhas forças, assim como minha memória, assim como o sentido de viver.
               
               

                Não posso fazer tudo que quero, não nesse momento, por enquanto tudo que eu consigo, ou o que pelo menos eu posso fazer é, assistir a TV.
                Aquele entediante, e azul, quarto de hospital me deixava sonolenta, e principalmente, desesperada por diversão. Tentei alcançar o controle na mesinha ao lado da cama, dura e de ferro, mais nunca tive braços longos. Tentei mais uma vez, meus dedos tremiam ao exigir de mais deles, estava cansada, e tudo por causa de um simples mover de mãos. Como odiava estar ali, como odiava estar ali!Pensei, disse, gritei.
                Dormi mais uma vez. Acordei, dormi, acordei. Estava desesperada para sair daquele lugar. Eu precisava de ar puro, queria sentir o calor do sol, o calor humano.
                A partir de hoje, disse para mim mesma, nunca mais entro em um quarto de cor azul. Não suportava mais o tédio emitido pela aquela parede, roupas de camas. Nem me lembro de quantos dias foram ao certo, mais estava realmente entediada, uma semana, quatro dias?Eu não sei, perdi a conta após a primeira noite.                                                                                                                Pego meu caderninho de anotações, escondido por baixo de meu travesseiro, a única coisa que me restava, a única coisa que me lembrava da vida fora daquele lugar. Era um caderno novo, não havia nada escrito ainda, havia ganhado há alguns dias.                                                  Peguei a caneta, guardado por dentro, em seu forro de pano. Comecei, mais na segunda pagina, uma mania que eu tenho, mais eu não tinha nada para escrever, então  apenas deixei minha mente voar para longe dali, mais para onde eu pudesse voltar.
                Quem sabe para a liberdade, ou pelo menos para fora do quarto, ou para um lugar bem longe, longe da cidade, longe do barulho, longe das pessoas ruins, longe de mim mesma. Me peguei imaginando ser uma estrela, ou um pássaro, livre no céu.
                Quando vou estar longe disso tudo?Foi a única coisa que consegui pensar, e colocar na folha, a única coisa que valia a pena gastar tinta. A maçaneta foi acionada, senti meu coração palpitar, estava chegando minha primeira doze de adrenalina do dia. Rapidamente juntei minhas forças para guardar o caderno debaixo do travesseiro de novo, e com sorte, a enfermeira seria desastrada o bastante para deixar cair outra caneta, e eu teria o resto do dia garantido, mesmo que não escrevesse nada.
                Ela entrou no quarto, ela não olhava no meu rosto, aquilo me irritava, mais eu não era de falar muito, pelo menos não com quem me ajudava a me manter na penumbra da civilização.
                Mais a única pergunta que me faço é. Porque estou aqui?
                -Senhorita Robinson, o seu almoço – ela era sempre tão solicita comigo, aquilo me irritara mais não mais do que a comida sem sal e com garfos de plástico revestidos de silicone, mais porque todo esse “cuidado”. Ela se sentou no banquinho e me assistiu encarar e engolir, devido à fome descomunal, a “comida” saudável, que para mim era um martírio, mais ela parecia se divertir, tinha nojo dela, de todo aquele lugar.
                -Senhorita Robinson?-ela quis ter certeza de que eu estava disposta a ouvir, ergui o olhar para ela  - Talvez goste da noticia, mais o rapaz do outro dia veio visita-la, vai entrar assim que eu sair.
                Eu não consegui esconder meu sorriso, rever Ethan me trazia de volta a vida.Perdi a fome, quase obriguei a enfermeira deixar o quarto imediatamente, mas me sentiria mal, ela havia tido o bom senso de me avisar sobre a ilustra vizita.Ela se levantou quando terminei, foi para porta, e fez um tipo de reverencia, a porta se fechou após ele ter entrado.
                -Ethan – disse ao vê-lo, estava muito feliz – Que bom te ver.
                -Todos sempre acham bom me ver – se gabou, era o tipo de brincadeira que me irritara, mais adorava ter sua presença, adorava ele.
                -Mais convencido a cada dia que passa?
                -Sim, e um pouco mais para você – ele riu, seu sorriso era lindo.
                -Me diz que me trouxe mais alguma coisa?Estou morrendo de tédio.
                -Porque eu deveria trazer? – ele me encarava com seus lindos olhos castanhos - Não está sabendo?
                -O que eu deveria estar sabendo? – não conseguia desviar meu olhar de seus olhos.
                -Você vai embora, Britha. O médico te deu alta. Não precisa mais ficar aqui, pode ir para casa.
                -Como assim?Como sabe disso? – como ele podia saber disso antes de mim?
                -Seus pais, eles estavam arrumando o seu quarto. Então deduzi, eles nem entraram lá desde que...
                -Não sei se estou pronta para ir para casa.
                -É claro que está não diga besteira, sua vida não vai parar só por que...
                -Porque, eu não faço ideia de quem eu sou, do que aconteceu no ultimo ano?Ou porque tentei me matar?
                -Britha, não fala assim.
                -Sabe que é verdade. Sabe o que eu estou passando, eu sinto, mais não posso nem ao menos me lembrar, não faz ideia de como é se sentir assim, Ethan, não sabe como dói – meus olhos já estavam repletos de lagrimas.
                -Sei que não entendo  o que você esta passando, mais isso não mudo  o que sinto por você. Aquelas palavras me amoleceram, ele me abraçou me sentia muito segura com Ethan, eu podia confiar nele, para sempre.
               
                O médico entrou no quarto, eu havia dormindo um pouco desde a saída de Ethan, ele preencheu um documento, e me entregou. Ele disse que meus pais me esperavam no primeiro andar, e que eu devia ir que agora já estava pronta para voltar minha vida. Mais o que ele podia saber sobre a minha vida?Nada.
                Queria quem Ethan estivesse ali, não estava pronta para enfrentar meus pais, não estava pronta para voltar para casa. A verdade era que, por mais que eu odiasse aquele “hospital”, eu odiava ainda mais ter que voltar, talvez aquele tempo que passei longe devesse durar para sempre, eu não sabia como ser eu mesma de novo.
                Entrei no elevador, eu usava um vestido azul bebe, ele estava com os babados arrancados, foi o vestido que eu usava quando fui internada, ele tinha sido reconstituído, não sei porque ainda tiveram  o trabalho de fazer isso, por mim, ele estaria no fundo do saco de lixo.
                -Bem vinda de volta – disse meu pai me abraçando.
                -Oi – falei um pouco rouca, eu não tinha mais intimidade, e nem a segurança da minha família.
                -Oi – respondeu minha mãe secamente. Ela arrancou o papel, que o médico me entregou, de minha mão e o guardou no bolso do jeans – Está na hora de irmos.
                Tentei não chorar ao entrar no carro, e por todo o percurso, desde deixar a clinica até voltar ao subúrbio e assim a cidade, era claro, eu teria que recomeçar, desde minha família aos meus amigos, e pelo o que parece a única pessoa no mundo que não me julgaria e continuaria a gostar de mim seria Ethan.
                Chegando em casa, estava tudo igual, a fachada, a garagem, a sala.Meu pai subiu e deixou as malas no segundo andar, demorei um tempo respirando fundo na frente da escada, eu tinha tantas lembranças e tantas perguntas,  como, porque eu ainda estava viva?
                Minha mãe passou esbarrando em mim com muita força, o que me fez sair de casa e sentar na grama do jardim, eu não aguentava a pressão. Eu estava chorado, não podia evitar, eu era fraca, me sentia fraca, um pedaço de mim faltava.
                Exatamente a um ano e quatro dias atrás, eu Brithany Robinson, estava tão desesperada que tentei me matar, mais eu não me importo com isso, a não ser pelo fato de eu nem saber o motivo. Tudo que eu me lembro, foi acordei em um “hospital” dois meses depois. Minha memória em relação aquele ano tinha sido totalmente apagada, eu estava vazia.
                Ninguém nunca me contou como fiz para tentar me matar, mais fui descobrindo por mim mesma. Pelas marcas no meu corpo, primeiramente, e roubando relatórios médicos, quando eu conseguia levantar da cama.
                E tudo que eu descobri foi que eu me tranquei no banheiro com uma faca, e fui me cortando, até não conseguir ficar em pé, então eu caí no chão e bati a cabeça, tenho uma cicatriz que confere a história, e enfiei a faca na minha barriga. Mas eu não me lembro, nem da dor, e nem de causa-la, não me lembro de nada. Posso parecer muita fria falando isso, mais para mim, é como se nada disso tivesse acontecido, e tantas vezes desejo apenas ter morrido, para não passar por tudo isso, para não sentir mais dor.
                Um carro parou na casa de frente para a nossa, de dentro dele saiu um homem, ele tinha estatura mediana, e usava uma camisa branca, era forte, e tinha cabelos negros, e olhos azuis bem acessos. Ele se chama Peter, éramos vizinhos desde que eu me lembro por gente, o namorado da minha irmã Sarah. Eles estavam juntos há uns anos, três para ser mais exata, contando com o um ano que eu estava afastada e o ano que foi deletado de minha vida.
                Sarah tinha adoração por Peter, ele era um menino divertido, me lembro de rir muito com ele, de passear com ele e Sarah, eu confiava no Peter. Ele me viu do outro lado da rua, eu sorri para ele, apesar de estar assustada e triste, mais ele não retribuiu o sorriso, apenas me olhou fixamente com seus olhos azuis, como se não acreditasse que eu estava ali, mais não o julgo, eu também não acreditava estar ali.                                                                                                                          Queria poder dizer um oi e abraça-lo, eu me lembrava de muitos momentos com ele, mais eu não tive coragem, não depois que ele me olhou daquela maneira.
               
                Entrei dentro de casa, Sarah, eu havia me lembrado dela, como pude esquecer de perguntar por ela, eu amava Sarah, minha Irma gêmea, como jamais amei ninguém.Eu confiava tudo que podia na Sarah, e ela retribuía, sempre completamos uma a outra, não lembro de ela ter me visitado no hospital, mais ela devia estar sofrendo, assim como eu sofri, passando todo esse tempo longe dela.
                -Sarah! – gritei ao entrar em casa – Sarah!Onde você está?Sarah, esta me ouvindo? – andei um pouco pela casa, pelo primeiro andar , fui nos fundos, e  a área da piscina – Sarah?Irmã, onde você está?Está brincando de se esconder?
                Voltei para dentro de casa, fui andando cautelosamente pela sala, Sarah podia estar me pregando uma peça, ela adorava me assustar, sabia que eu era medrosa, mais fazer Sarah rir me deixava feliz, então nunca me importei.
                -Não vai pular em cima de mim quando eu te achar, certo? – olhei atrás da cortina – Anda Sarah, não vou procurar a casa inteira porque você não aparece logo, Sarah?
                Mas der repente cai no chão, uma dor descomunal tomou conta do meu rosto, ele latejava e queimava. Tentei me erguer mais só consegui me virar no chão, até ficar de barriga para cima. E lá estava minha mãe, com uma bandeja na mão, uma xícara de porcelana espatifada no chão, o liquido quente estava sobre mim, sobre meu corpo, sobre o carpete, e meu sangue descia da testa. Minha mãe  havia me acertado com uma bandeja, mais porque?
                Meu pai desceu correndo do segundo andar, ele segurou meu braço e colocou de pé.Eu não consegui dizer nada a ninguém, não consegui acreditar no que via, meu coração palpitava, minha cabeça doía, eu olhava assustada para eles, uma lagrima dolorida correu pelo meu rosto, meus olhos deviam estar incrivelmente verdes, como ficam quando choro, a dor de um pedaço de porcelana cravado em minha testa me paralisou, o arranquei sem piedade de mim mesma, porque minha mãe havia feito aquilo?
                -Não devia ter feito isso Lucia!Não devia!Lucia, você está me ouvindo?
                -Ela é uma praga, deve morrer. Deve morrer! – gritou, ela transbordava ódio, ódio de mim, que a amava, ódio da própria filha.
                -O que está acontecendo – choraminguei – Mamãe, porque você fez isso?
                -Não me chame de mãe!Não me chame de mãe!Você não é minha filha, não sou mãe de uma assassina.
                -Mamãe – me aproximei dela, eu tinha pena dela, e de mim, porque ela estava falando assim comigo, estava louca?  -Mamãe, o que esta havendo? – toquei em seu braço.
                -Não me toque, sua vadia – ela me acertou de novo no rosto, mais dessa vez com sua mão – Não me toque, não me toque! - Ela berrava desesperadamente.
                Comecei a chorar, porque ela estava falando assim comigo?Me chamando de um nome tão forte para uma garota que nunca havia beijado alguém, e muito menos feito algo de errado, a não ser tentar me matar.
                -Mamãe, por favor... –chorei mais.
                -Não me chame de mãe, não me toque, vá embora!Vá embora!
                -Pare... –disse chorando e soluçando, a dor das palavras dela superava a do corte.
                -Sua vadia, devia ter morrido,morrido. Nem Deus te quis no céu, porque acha que vamos te querer aqui.
                -Pare, por favor, mamãe, eu te amo.
                -Não!Não! – ela berrou, parecia possuída, pela raiva que fervia seu sangue, ela quebrou tudo que estava em seu alcance, de jarros a copos, e porta retratos.
                -Pare, pare – era só o que conseguia dizer, meus olhos molhados, minha cabeça sangrando e doendo, eu tremia de medo, porque minha mãe estava me tratando assim. Mamãe por favor, pare, é só o que eu quero, mas eu não conseguia ficar calma, e chorava cada vez mais, estava desesperada.
                Papai tentava segurar ela, mais era inútil, ela berrava, e atirava coisas no chão e em mim. O barulho das coisas quebrando me assustava, meu cérebro estava descontrolado, eu estava chorando muito, estava com medo, quero ir embora, quero morrer, porque não me deixam ao menos decidir isso?Sarah me ajuda, apareça me abrase, me acalme, me ame Sarah, cadê você?
                Apenas saí de casa correndo, não podia suportar essa dor, aquela guerra não me pertencia, aquela raiva não era para mim, não podia ser.Corri desenfreada pelo jardim, e pulei a cerca como se fugisse da policia, mais era pior ainda, eu fugia da minha família, de mim mesma, ou de quem um dia eu fui.Mais não fui muito longe, ou talvez tenha ido.
                Odiava tanto acordar no outro dia sem saber o que havia me ocorrido, isso acontecia com muita freqüência, mais do que eu possa lembrar, eu havia dado um jeito de deixar danos permanentes no meu cérebro, tal como o ano apagado de minha vida, mais como o “poder” de apagar, sumir, desmaiar quando meu coração não pudesse suportar a verdade, odeio der fraca, odeio fugir, mais não sei enfrentar, não sou como Sarah, não sou a Sarah!




quinta-feira, 24 de maio de 2012

Nova Web

Reumo.Vocês leriam?

Sarah.Minha irmã, minha melhor amiga, eu a amava mais que tudo.Minha única ambição era ser como ela.
Não importava o quanto eu tentava, eu nunca iria ser como Sarah.Ninguém nunca nos diferenciava, dizia papai, éramos irmãs gêmeas, mais isso era mentira, todo mundo sabia quem era a Sarah, todo mundo amava a Sarah.
Nem as roupas combinadas, e penteados, Sarah sempre se destacava, sempre!Eu era só sua sombra, alguém que estava sempre ao seu lado, mais eu não me importava, ou pelo menos, não deixava ninguém perceber.
Ela era a garota perfeita, tinha a vida perfeita, as amigas leais, professores a paparicando, o melhor garoto era seu namorado. Nada me restaria enquanto existisse a Sarah. Por isso alguém teria que ir.
*

Já faz um ano desde que tentei me matar, não me lembro de nada desse fatídico ano.Um ano de minha vida deletado, como se não houvesse importância.E não há, pensei.Mais vejo que tudo mudou quando volto para casa.Sarah se mudou, todos agem estranhos comigo, minha mãe me odeia profundamente, minha casa já não é mais meu lar.Está tudo mudando, mais não sei se é para melhor ou para pior... Lembrar, agora é meu único objetivo.